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O ópio, do latim opium, e este, por sua vez, do grego ὄπιον, transl. ópion (derivado de ὀπός, transl. opós, 'suco' [da planta]), historicamente conhecido como anfião no comércio oitocentista português com a China, é uma mistura de alcaloides extraídos de uma espécie de papoila (Papaver somniferum), de ação analgésica, narcótica e hipnótica.
O ópio é produzido mediante a desidratação do suco espesso (látex) contido nos frutos imaturos (cápsulas) da planta. O látex contém aproximadamente 12% de morfina, alcaloide analgésico que é processado quimicamente para produzir heroína e outros opioides sintéticos de uso medicinal, embora também negociados ilegalmente. O látex contém, ainda, os opiatos codeína e tebaína, além de alcaloides não analgésicos, tais como a papaverina e a noscapina.
O uso do ópio mascado, que se espalhou no Oriente, provoca euforia, seguida de um sono onírico; o uso repetido conduz ao hábito, à dependência química, uma vez que é efetivamente um veneno estupefaciente. A medicina o utiliza, assim como os alcaloides que ele contém (morfina e papaverina), como sonífero analgésico.
Em vários países pobres do mundo, a falta de oportunidades e opções de trabalho muitas vezes leva boa parte dos camponeses a cultivar plantas da papoula, que está na base da produção industrial do ópio. Relato de trabalhadores mexicanos ao Jornal El País, publicado em maio de 2016, indicam a própria sobrevivência como principal motivador de tal atividade, não obstante os riscos envolvidos.